A Cascata Eletrônica
Os montes clareiam... Os primeiros sons da natureza ressurgem para o novo dia.
Rotação planetária: morte e ressurreição cíclica da consciência objetiva!
Pertinente alternância cósmica entre noites e dias... Providência sábia com que a Onisciência induz a sucessivos renascimentos, milhares de “flash-backs”... Revelação gradual do real sentido de nossas inumeráveis existências! Convergindo, situando... O lento resgate subjetivo da plenitude, potencialidades em efervescência.
Lapidação! Ato contínuo do redespertar... Caminhos arbitrários escolhidos, por tantas vezes obstinados... Ferozmente defendidos e interpretados sob diversos prismas mentais. Nossas controversas religiões…
Lutas desumanas disputando o poder ilusório, fama sem sentido...
Riquezas que escravizam a Liberdade Essencial de que somos revestidos.
Buscas desencontradas. Egos em atrito forçando o polimento coletivo, praticamente inevitável.
Crianças cósmicas aprendendo a caminhar. Nossos primeiros passos, século após século...
A Luz Suprema, comum a todos, tão generosa e disponível, irradiando-se pura e despercebida do centro de cada coração. Incondicionalmente pronta para ser colorida.
Formas individuais de imprimir nuances a esta ‘Cascata Eletrônica’ que jorra do peito de todos nós...
Artesãos da estrelas, eis o que somos. Lapidados pelo cinzel de nossas aspirações!
Majestosa humildade do Universo, dizendo sim a cada pensamento, a cada emoção... Plasmando, manifestando nossa vocação nata de criadores inconscientes...
Os milênios se transcorrem. Esplêndidas alvoradas irrompem-se do centro de muitas consciências: primeiros raios da inteligência intuitiva! Luminosidade auto-expansível, transmutando o núcleo de cada célula... A alquimia do ser!
E de forma translúcida se revela, finalmente magnífico, o destino de todos nós...
A magia de um dia, de repente, despertarmos conscientes de que aqui estamos como “aprendizes da Criação”, já imbuídos pelo nobre propósito da sublimação, resgatando a compaixão, a simplicidade de viver... o ‘Amor Universal’!
R.L.O
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1 Comentário:
As religiöes, de um modo geral e sobretudo as ocidentais, colocaram Deus em relaçäo ao homem a uma distância täo imensa que, ainda hoje, encontramos espiritualistas repletos de conhecimentos, porém escassamente conscientes da Presença e importância de Deus em seu próprio interior.
Com base nisso e considerando o fato de que somente se pode amar exteriormente quando antes amamos a nós próprios, ou seja, já contamos com a presença do Amor em nosso interior, vale atentar para o primeiro mandamento da Bíblia Cristä: "Ama a Deus sobre todas as coisas".
Este mandamento, junto ao referido conceito sobre o "funcionamento do Amor em nós", trazem em si o ensinamento de que Deus, para ser amado em primeiro lugar e acima de todas as coisas... antes já deveria existir dentro de nós próprios e nao em algum ponto distante do Universo, ainda que reconheçamos Sua Onipresença! E isto vale, da mesma forma, para o segundo mandamento: "Ama ao próximo como a ti mesmo!"
Ensinam os Mestres que todos os conhecimentos acumulados nao terao valor se nao forem praticados, uma vez que apenas ficaräo retidos em nossos livros, computadores e neurônios, nossas células orgânicas da memória. Porém, uma vez postos em prática, todos eles e os inúmeros caminhos que indicam, levaräo sempre a uma mesma "reta final", o exercício de integraçäo de nosso ser externo à Divina Essência Interior.
Esta, a comunhäo multidimensional e expressäo da Fonte de todo Amor, Sabedoria e Poder, quando nos tornamos efetivos instrumentos de Deus e em cumprimento com a missäo que a todos integra: A irradiaçäo do Amor!
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